terça-feira, 23 de setembro de 2008

Arte urbana

Bom, vou compensar o meu mega atraso com o post sobre a Bienal Internacional de Graffiti com uma mega postagem contando de várias coisas interessantes que eu pesquisei nesse tempinho.
Os comentários feitos em aula sobre a bienal levantou uma discussão sobre a comercialização do graffiti, uma arte que era pra ser uma forma de expressão totalmente livre dos jovens no meio urbano, têm sido colocadas em telas, expostas (como acontece na Bienal Internacional) encomendadas e compradas para enfeitar paredes de casas de pessoas da alta sociedade.

Um assunto que me chamou bastante atenção, voltado pra essa discussão da street art virando comércio foi a invasão e a depradação da Galeria de Arte Choque Cultural em São Paulo, no dia 6 de setembro. Era o último dia da exposição "Pop Revisitado" e 30 pichadores invadiram a galeria pichando quadros, paredes e o que havia pela frente como forma de protesto.


E falando em protestos, vou falar sobre o que para mim é o maior artista da atualidade. Conhecido apenas como Banksy, é o maior famoso anônimo do mundo. Suas 'intervenções' estão inclusive nos principais museus infiltradas clandestinamente como o caso do "homem pré-histórico vai às compras", colocada no "British Museum". A obra permaneceu lá por 8 dias.

No Museu Brooklyn, Banksy colocou um quadro de um almirante da era colonial, com uma lata de spray na mão e frases anti-guerra.

São inúmeras as suas intervenções, indo desde a substituição de 500 cds de Paris Hilton por versões adulteradas com fotos onde a cabeça da socialite é trocada por uma cabeça de uma cadela e músicas regravadas com títulos como "Pra quê sirvo?" e "Por quê sou famosa?" até a infiltração de uma estátua de um prisioneiro de Guantánamo na Disneyland.
Uma de suas obras já alcançou mais de meio milhão de dólares e Banksy doou praticamente todo o dinheiro. Quando questionado sobre o assunto apenas responde "Não posso acreditar que esses idiotas compram estas merda"

James Powderly (especialista em robótica) e Evan Roth (programador e web-designer) criaram o Graffiti Research. Unindo o princípio básico do graffiti que é o de intervir no espaço urbano com a tecnologia os dois descobriram como pichar em grande escala usando lasers e projeções.

domingo, 21 de setembro de 2008

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Apropriação da sala de plástica


O desafio era reformar a sala de plástica usando apenas o que tínhamos dentro da sala em...DOIS DIAS.
A idéia, baseada nos princípios de Hertzberger, era de modificar a sala tornando-a muito mais pessoal e confortável aos alunos; era fazer com que a sala realmente fosse nossa. Depois de muitas brigas, sujeiras e trabalhos acumulados o resultado foi maravilhoso e agradou a todos.

Seu Sami

Visitamos a exposição no Palácio das Artes "Seu Sami" do artista Hilal Sami Hilal. A grande obra é a intitulada também "Seu Sami" onde ele registra simbolicamente a falta que o pai lhe faz, morto quando Hilal Sami Hilal tinha apenas 12 anos. Dividida em 3 salas, sendo as das extremidades a sala da dor (cheias de ornamentos nas paredes que lembram arames farpados) e a sala do amor (ornamentos nas paredes que lembram flores), há entre elas uma área de escuridão absoluta. A sensação de vazio total, de não saber onde estamos pisando e o que vem pela frente é incrível e foi o artifício que o artista usou para melhor representar toda esse sentimento de ausência paterna. Usando espelhos enormes nos pólos das salas, cria-se a impressão de que o espaço é infinito. Infinito e maravilhoso.
Em outra sala, algo que me chamou atenção foi o fato de tudo ser formado por inúmeras letras que na maioria das vezes representavam os nomes de amigos e familiares. Os livros onde as páginas eram feitas de letras vazadas de cobre eram impressionantes.
Outro destaque foi a obra composta de vários livros que se emendavam como se fossem um labirinto sem fim.

Panorama

 
Christian Portzamparc é hoje um dos arquitetos mais famosos da França. Uma de suas maiores ambições não é a de simplesmente construir, mas a de criar edificações que sejam “felizes”, prenhes de uma generosidade e de uma beleza que transcendam a simples funcionalidade.

domingo, 31 de agosto de 2008

meet me in the bathroom

mapeando na foto o fluxo, o uso e a iluminação de um lugar essencialmente público, como o banheiro

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

domingo, 24 de agosto de 2008

não ao photoshop, sim a fotografia




O texto postado no blog do Atelier Integrado levantou uma polêmica que já passou pela minha cabeça e por tantas outras várias vezes e por isso acho legal comentar a respeito.

O photoshop, editor de imagem capaz de transformar e corrigir qualquer foto tira o mérito do bom fotógrafo. A fotografia boa não precisa de qualquer ajuste posterior em relação a contraste, cor, brilho e todas as ferramentas que o Adobe Photoshop nos proporciona.

"A FOTOGRAFIA É O FIEL REGISTRO DE UMA SITUAÇÃO, TEM A CAPACIDADE DE ETERNIZAR UMA PESSOA E UM MOMENTO", no entanto o photoshop é a modificação do original.

A maioria dos fotógrafos não dispensa o uso do photoshop tanto para correções nas fotos quanto para montagens e aos poucos esse editor de imagem tem se tornado conhecido por todas as pessoas que possuem algum acesso ao computador.

Como tudo no mundo está deixando de ser menos manual e mais informatizado/industrializado com a fotografia não seria diferente. Todo o conhecimento e os processos artesanais para revelação vêm sendo trocados por photoshop e impressoras.

Mesmo eu achando realmente que fotografia boa não precisa de nenhum ajuste em qualquer editor de imagens, deixo esse trabalho para os bons e tenho como programinha favorito meu inseparável amigo de todas as horas, o photoshop.


Abaixo estão algumas mágicas, muito sutis até, que o mouse e ferramentas no PS podem fazer:



3xn


Na aula de informática foi pedido para que nós realizassemos uma pesquisa sobre o 3xn, escritório de arquitetura dinamarquês fundado em 1995.

O 3xn é destaque na área tanto pelo talento incrível que os arquitetos possuem quanto pela forma de como os projetos são apresentados usando recursos como por exemplo a fotomontagem. Além do design gráfico belíssimo dos trabalhos, o uso desses artifícios nos permite ver muito além das plantas e ter uma noção real do projeto inserido no espaço.

Performance




"A Performance é uma modalidade de artes visuais que, assim como o happening, apresenta ligações com o teatro e, em algumas situações, com a música, poesia, o vídeo.Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Assim, como geralmente possui um "roteiro" previamente definido, é passível de ser reproduzida fielmente, em outros momentos ou locais.Como muitas vezes a performance é realizada para uma platéia restrita ou mesmo ausente, seu conhecimento depende de registros através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos.
performance como modalidade artística se deu durante a década de 1960, a partir das realizações do grupo Fluxus e, muito especialmente, pelas obras do artista Joseph Beuys. Em alguns momentos, as performances de outros artistas tiveram ligação direta com as obras de body art, especialmente através dos Ativistas de Viena, no final da década de 1960"
A nossa performance envolveu a sala de desenho projetivo, e tentamos usar cores, música e sicronia na apresentação





sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Refazendo...

Foi sugerido na aula de informática que todos refizessem o trabalho de tipografia. Mantive a mesma idéia quanto a fonte usada, simples e objetiva, e tentei deixar o trabalho o mais clean possível e sem aquela "ameba" no canto da página, cujo objetivo foi representar o desenho do prédio através de palavras que remetessem à obra de Niemeyer.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

tipografiarquitetura

TIPOGRAFIA é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente.Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação. No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado.
Fonte: Wikipedia
O primeiro trabalho da aula de informática foi usar apenas elementos tipográficos para representar uma arquitetura presente no nosso cotidiano e sem usar nenhuma imagem e nenhum texto representá-la usando como ferramenta de trabaho apenas o Word.
Eu particulamente decidi representar o Edifício Niemeyer, localizado próximo à Praça da Liberdade perto do local onde moro. O prédio que possui 12 andares foi construído pelo arquiteto Oscar Niemeyer e suas curvas remetem às montanhas de Minas Gerais.
Apesar de não ser muito visível, tentei através de uma foto desenhar o prédio preenchendo-o com letras.
Aproveitando o assunto sobre arquitetura e tipografia, o artista Julius Popp uniu as duas coisas e criou o Bit.fall, uma máquina que lança cascatas de água formando palavras líquidas, como pode ser visto no vídeo.
Aplicando o Bit.fall diretamente na arquitetura, Julius Popp criou uma estrutura com paredes de água controladas digitalmente funcionando como cafeteria no interior. O projeto foi planejado para ser construído na Expo Zaragoza 2008, que reflete sobre o uso da água e apresenta propostas para a preservação desses recursos. A maquete virtual pode ser vista nesse link do youtube: http://www.youtube.com/watch?v=mtMzbeMA58I

domingo, 10 de agosto de 2008

Abertura dos jogos olímpicos de Pequim 2008

A abertura dos jogos olímpicos de Pequim 2008 realizada no Estádio Nacional, conhecido também como "Ninho de Pássaro" dirigida por Zhang Yimou, um dos mais famosos cineastas chineses, contou com muita ousadia e emocionou as milhões de pessoas que assistiam em todo o mundo.
A China, terceiro maior produtor de alta tecnologia do mundo, não poderia deixar de mostrar um espetáculo impecável. As luzes e os fogos de artifício foram os grandes destaques da noite sicronizados com a perfeita utilização do espaço e sua harmonia com os movimentos das 14 mil pessoas que participaram do show.
A abertura dos jogos olímpicos, considerada uma arquitetura efêmera, pois utiliza o espaço durante um tempo determinado (no caso 3 horas), aproveitou o estádio tanto no chão quanto no ar, com artistas flutuando e um globo de 16 toneladas sendo suspenso, além de dançarinos em coreografias perfeitas. Com o custo de aproximadamente 100 milhões de dólares a China conseguiu o que queria, mostrar a sua capacidade e impressionar o mundo inteiro.

sábado, 9 de agosto de 2008

começando...

Primeira tarefa das aulas de Plástica e Expressão Gráfica: a superposição de duas imagens do trajeto de nossa casa até a faculdade. Uma de acordo com o mapa e o outra de acordo com a nossa percepção.
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